quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Pelo fim do analfabetismo ecológico

Por Marcus Eduardo de Oliveira

De um lado, um bilhão de pessoas passam fome no mundo; 200 milhões são crianças, 10 milhões morrem todos os anos de inanição. Do outro lado, quase 800 grupos corporativos mundiais dominam a cena da intermediação financeira e se regozijam com a “economia da acumulação e da devastação”.

Enquanto não mudarmos a forma de produção, respeitando, prioritariamente, os ciclos da natureza, estaremos longe do bem-estar humano sustentável e, cada vez mais, nos aproximaremos de um crescimento fútil baseado no consumo material.

Urge combater os excessos e entender que progresso humano não pode ser confundido com crescimento material.

A crise ecológica ora vivenciada é decorrente de um sistema de economia que defende um crescimento ilimitado num mundo limitado.

Se almejarmos obter para nós e para a geração vindoura uma vida mais tranquila num mundo mais desenvolvido, chegou a hora de pôr um fim na dilapidação que vem sofrendo o capital natural por conta das atividades econômicas exercerem forte pressão sobre os recursos da natureza.

Para isso é fundamental disseminar uma espécie de “consciência ecológica”. Essa consciência ecológica passa por eliminar aquilo que Fritjof Capra chama de “analfabetismo ecológico”.

Para tanto, desde a base, a partir dos primeiros anos de estudo, se faz necessário colocar nossos alunos em contato com os valores que norteiam às ciências ecológicas.

Há de se desenvolver uma política nacional de educação ecológica, uma verdadeira ecoalfabetização que seja capaz de sensibilizar a todos para a importância que representa o sistema ecológico em nossas vidas.
Nossos alunos iniciantes precisam ser ensinados que crescimento econômico deve vir em conjunto com a justiça social, sempre resguardando a proteção do meio ambiente.

É necessário, portanto, desenvolver uma consciência de que a natureza é a provedora inicial das necessidades humanas. Parece que muitos se esquecem de que somos parte da natureza.

Pela preservação, conservação e sustentação dos princípios ecológicos e, finalmente, pelo fim do “analfabetismo ecológico”. Atingindo isso, à vida saberá como nos agradecer.

Fonte: Adital.


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