quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Exposição passeia pela história de 15 parques naturais e urbanos do Rio

Da Agência Brasil

Preservar a natureza que envolve a cidade, formada ao longo dos séculos entre o mar e a montanha, sempre foi um desafio para o Rio de Janeiro. Nas últimas décadas, o crescimento acelerado e a falta de planejamento reforçaram a importância dos parques e áreas de proteção ambiental como bastiões do cenário tropical em que a metrópole carioca está inserida.

A história de 15 dos 45 parques urbanos e naturais, reconhecidos oficialmente na capital fluminense, é o tema da exposição O Rio Que É Verde, inaugurada na noite de hoje (13), para convidados, no Centro Cultural Correios. Painéis em grandes formatos exibem fotos ampliadas e textos, que permitem ao visitante recriar a atmosfera do meio ambiente natural dos 15 parques.

Parte deles foram criados por arquitetos ou paisagistas, a começar pelo pioneiro Passeio Público, no centro da cidade, obra encomendada em 1783 a Valentim da Fonseca, o Mestre Valentim. O Jardim Botânico (1808), a Quinta da Boa Vista (1876), o Parque do Flamengo, obra de 1965, com paisagismo de Roberto Burle Marx, e o recente Parque Madureira Rio+20, de 2012, são alguns dos parques urbanos destacados na mostra.

"Nem sempre, como no auge de seu esplendor, os parques históricos, que datam do século 19, estão preservados, conservando um material primoroso”, diz o cenógrafo Udi Florião, um dos curadores da exposição. “A partir do Aterro [Parque do Flamengo] temos uma série de parques em que o foco é o paisagismo exuberante e tropical”, acrescenta.

A exposição abre espaço ainda para os belos cenários naturais da cidade, como a Floresta da Tijuca e a Área de Proteção Ambiental (APA) entre o Recreio e Grumari, que recebeu, nos anos de 2012 e 2013, a Bandeira Azul, o mais importante certificado de correção socioambiental do mundo.

Segundo Juliana de Carvalho, também curadora da mostra, O Rio Que É Verde vai muito além de uma exposição de fotos. “Os cariocas poderão vivenciá-la de forma sensorial, educativa e interativa”, diz. A inspiração para a mostra veio do livro do mesmo nome, que inaugurou a coleção literária As Cores do Rio, de autoria de Adilson Santos e Regina Mamede.

A visitação do público, com entrada franca, começa amanhã (14) e vai até 21 de setembro, de terça-feira a domingo, das 12h às 19h. O Centro Cultural Correios fica na Rua Visconde de Itaboraí, no centro do Rio.






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